Jovem de 18 anos sofre várias lesões após queda de ônibus em Taboão
27/10/2014 | Sandra Pereira
Uma jovem de 18 anos ficou ferida em várias partes do corpo depois de cair de um ônibus da viação Pirajuçara, que faz a linha Circular 347: Embu das Artes – Parque Industrial até o Centro de Taboão da Serra. A moça estava indo para o trabalho na empresa Sercom por volta das 14 horas do dia 23. Ela caiu do ônibus praticamente em frente a empresa onde trabalha, no centro de Taboão. A jovem mora no Embu e contou que estava descendo do coletivo quando as portas se fecharam e ela foi “arremessada” para fora. Era o segundo dia de trabalho dela. Recentemente uma passageira de Itapecerica caiu de um ônibus e faleceu dias depois – relembre aqui .
“O ônibus fechou as portas no momento em que eu estava descendo. Com o susto, eu caí para fora e meu celular ficou para dentro do ônibus. Além de perder um dia de trabalho e ter meus movimentos prejudicados devido às lesões, eu ainda perdi meu celular”, reclama a jovem que ainda se recupera das lesões sofridas durante a queda.
A moça disse que caiu violentamente no chão e o seu smartphone ficou do lado de dentro do coletivo. Ela se queixa que o motorista seguiu viagem sem prestar socorro ou devolver seu telefone. Reclama da falta de fiscalização da EMTU ao transporte público e pede responsabilização da empresa. Mesmo sendo jovem e bem disposta ela revela que sofreu bastante as consequências da queda. Para a jovem os motoristas das linhas de ônibus da região geralmente “abusam da velocidade” e expõem os passageiros há várias situações de risco.
“Eu sou jovem, na teoria bem disposta, mas esses motoristas sempre correm. A gente não anda mais de ônibus hoje em dia, a gente CORRE. Hopi Hari pra quê, né? É um descaso total com o passageiro, agora imaginem vocês se fosse uma senhorinha de idade no meu lugar? O ônibus não parou pra me socorrer, arrancou logo em seguida”, observou.
A passageira relatou que o motorista de outro ônibus parou e perguntou se ela estava bem, mas não deu nenhum tipo de orientação.
“Estou indignada, eu pago pra usar um meio de transporte que não me oferece a mínima segurança e ainda me causa prejuízos! Eu estou denunciando algo que aconteceu comigo, mas podem ter certeza que não falo só por mim. Sem dúvidas tem mais gente passando, ou com medo de passar pelo que eu passei todos os dias”, admite.