Idosos reclamam do transporte público em Taboão da Serra

Idosos reclamam do descaso no transporte coletivo em Taboão da Serra. Eles alegam que os motoristas os tratam com ignorância e grosseria. Diversos relatos apontam que os casos ocorrem em quase todas as linhas, e também nos mais variados horários. Os absurdos, segundo os passageiros, vão desde falas ofensivas até arranques violentos com os ônibus, atitudes tomadas pelos condutores simplesmente por serem questionados.

“Eles parecem não ter amor a própria vida, por isso agem assim desrespeitando”, disse a idosa Magda Alves.

 Nem mesmo as câmeras no interior dos ônibus intimidam a audácia de alguns motoristas, que chegam a discutir com os passageiros. Por telefone, funcionários da Pirajuçara disseram que os motoristas passam por treinamentos para lidar com os passageiros, mas na pratica a realidade vivida por quem depende dos coletivos é diferente, eles parecem não se importar com as gravações, há quem duvide que as câmeras grave alguma coisa.

“Eu acredito que essas câmeras sejam apenas enfeites, porque nem mesmo os motoristas se importam com elas”, disse a idosa Elvira Lira.

 Em Taboão da Serra existem apenas duas empresas de ônibus, ambas são operadas pelo mesmo grupo: Pirajuçara e Fervima. Há algum tempo a população reclama dos serviços prestados pela empresa, como já divulgado pelo Jornal Na Net, em outras ocasiões. Problemas como a falta de cobrador, sujeira, atrasos e outros relatos de descasos são constantes.

Os idosos justificam as críticas argumentando que é impossível não falar do desrespeito. “Todo o serviço desta empresa precisa ser revisado, são problemas dos mais diversos e ao que tudo indica ninguém vê?”, disse Leonardo Oliveira.

Outro fator que chama a atenção dos usuários é o atendimento do SAC (Sistema de Atendimento ao Cliente), que segundo eles não funciona, pelo menos não para reclamações. Sem saída e, sem saber a quem recorrer para efetuar as denúncias, a população fica de mãos atadas, e sem solução para os problemas. As queixas surgem diariamente, são acontecimentos diferentes, e os idosos são os que mais sofrem.

 “O SAC, deles é uma brincadeira, não funciona, pessoas que lá trabalham nada sabem, nunca conseguem esclarecer nada”, disse Raimundo Silva.

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