Protesto fecha Régis Bittencourt por quase 2 horas em Taboão da Serra

Por Sandra Pereira | 7/05/2014

A rodovia Régis Bittencourt ficou parada por quase duas horas em direção ao centro de Taboão da Serra no começo da manhã desta quarta-feira, 7, durante protesto realizado para cobrar melhorias na saúde, intensificação do combate a dengue e uma ampla pauta relacionada com a moradia social. O ato foi realizado em conjunto por  integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de Taboão, o movimento Reaje Taboão, os vereadores Luiz Lune e Moreira e líderes da oposição ao governo municipal. O ato foi pacífico. O reflexo do protesto no trânsito foi imediato. Os congestionamentos atingiram os bairros e a região central assim como a pista da BR em direção a São Paulo. 

Os manifestantes saíram do Jardim Salete, seguiram para a UPA, pararam em frente ao Shopping Taboão e de lá seguiram para a região central de onde caminharam até a prefeitura da cidade.  Uma comissão de manifestantes foi recebida no gabinete do prefeito Fernando Fernandes que se comprometeu a atender as demandas apresentadas pelo movimento de moradia. 

“Nós apresentamos uma pauta ao governo na passeata de fevereiro. Mandamos naquela ocasião 320 nomes de pessoas que precisam de auxílio aluguel. Passaram-se 70 dias e só 15 pessoas passaram por triagem, mas não receberam o benefício. Também havia o compromisso do governo de  mandar para a Câmara um projeto alterando o Plano de Diretor transformando uma zona industrial no Salete em Zeis. Até agora esse projeto não foi enviado à Câmara”, disparou Paulo Félix, líder do MST na cidade.

Ele explicou que a pauta do movimento também contempla a realização de uma ação emergencial de combate à dengue e melhoria na saúde. Paulo Félix disse que o MST também vai acompanhar a construção da alça de saída do shopping Taboão prometida para setembro de 2015. “Vamos voltar ao shopping quantas vezes for preciso. Também queremos o viaduto do Km 276. A pauta do movimento Sem Terra é extensa nós queremos moradia, saúde, educação e mobilidade”, avisou. 

Os vereadores Luiz Lune e Moreira participaram do ato e teceram duras críticas ao governo municipal na gestão da saúde. Disseram que a administração demorou a dar resposta aos casos de dengue na cidade e acusaram o governo de se recusar a dialogar com os movimentos e servidores municipais.

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