Motorista de Taboão da Serra faz vaquinha para pagar tratamento de úlcera varicosa
Gilmar Dimas do Carmo, que trabalha como motorista em Taboão da Serra, foi diagnosticado com a úlcera varicosa há cerca de dois anos e se viu obrigado a diminuir o ritmo de trabalho após as feridas se espalharem pela sua perna e também pelo pé. Com o dinheiro contado, Gilmar precisa escolher entre comprar comida, pagar aluguel ou dar prosseguimento ao seu tratamento com remédios que não são fornecidos pela rede de saúde pública e possuem custo elevado. Essa situação difícil fez com que alguns de seus amigos criassem uma vakinha para ajudá-lo.
“As feridas começaram na minha perna há dois anos. Eu fazia tratamento na época e, mesmo com fortes dores, conseguia manter o meu ritmo de trabalho. Agora, nesse ano, elas pioraram e evoluíram. Elas também estão no meu pé e em carne viva”, contou à reportagem.
Paciente recém-infartado e com diabetes, Gilmar vem vivendo dias difíceis. Morando de aluguel, ele tem medo de ser despejado, já que está com o pagamento atrasado há mais de 5 meses.
“Eu preciso escolher entre comer, cozinhar, pagar o aluguel ou comprar remédios. Eu já não sei mais o que fazer. Ganho apenas R$600 por mês, quase metade do que gasto com a medicação. Estou sobrevivendo com doações de cestas básicas e ajuda de pessoas próximas que sabem da minha dificuldade. Nem dinheiro para o gás eu tenho”, relatou.
A vakinha que foi criada há pouco mais de um mês arrecadou R$240. Além disso, amigos e pessoas próximas que ficaram sabendo da sua história começaram uma grande rede de ajuda.
“Essas pessoas me ajudaram muito, nunca serei capaz de agradecer. Mas a situação ainda é difícil. Minhas contas estão todas atrasadas e eu não posso largar a mão do meu tratamento. Se eu não cuidar direito, corro o risco de perder a minha perna”, disse.
Quem quiser ajudar o Gilmar com qualquer quantia basta acessar a sua vakinha no site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vakinha-para-ajudar-o-senhor-gilmar. O valor será utilizado para custear o seu tratamento e colocar as contas em dia.
“Tenho fé em Deus que vencerei mais esse grande obstáculo em minha vida. Preciso continuar acreditando”, finalizou.