Fernando Fernandes avalia 1º mês de quarentena e diz ter feito o que tinha fazer no tempo correto

O prefeito Fernando Fernandes avaliou o 1º mês de quarentena em Taboão da Serra durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, dia 23, e disse que “conseguiu fazer tudo que tinha que ser feito no tempo correto”, se referindo às medidas que adotou ao longo dos 30 dias, completos essa semana.

Na cidade, comércios considerados não essenciais estão fechados, aulas da rede municipal estão suspensas,  ruas estão sendo desinfetadas e uma rede de distribuição de cestas básicas foi montada para ajudar as famílias carentes. Taboão da Serra ainda teve uma readequação no sistema de saúde, com a instalação do Hospital de Campanha para atender pacientes com grau leve ou intermediário de Covid-19

Fernando disse que não é possível fazer uma previsão real para a cidade nos próximos dias porque “os dados não são consistentes”, já que houve um problema de comunicação em relação a todos os estados que prejudicaram as estatísticas e as previsões epidemiológicas, no entanto, apontou que apesar dos desfalques, há uma tendência de crescimento.

“Quando você vê que não está trabalhando com números reais, você tem que induzir com aquilo que você está vendo. E o que existe é uma tendência de crescimento, é isso que a gente pode falar”, disse o prefeito, ao explicar que a preocupação agora é achatar a curva para que o sistema de saúde não entre em colapso.

Ele também anunciou que vai seguir as determinações do Governo do Estado e indicou que não vai flexibilizar a abertura do comércio antes de maio, mês em que o governador João Dória (PSDB) anunciou que faria a reabertura gradual. “A gente tem que seguir porque o decreto do Estado é superior a qualquer atitude que qualquer prefeito queria tomar”, explicou ele, citando que a matéria já foi, inclusive, discutida no Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar da possibilidade de abertura, o prefeito enfatizou que isso tem que ser feito com segurança. “Nós temos que defender o isolamento até o fim, até a hora que a gente possa flexibilizar, como foi o que o Governo do Estado divulgou ontem, com segurança, olhando os números, analisando o crescimento de casos, como está evoluindo”, disse.

Outro ponto comentado foi a diminuição da arrecadação municipal nesse primeiro mês de quarentena. Segundo Fernandes, houve queda, mas ainda não dá para precisar exatamente de quanto. “A gente espera que o Governo Federal faça esse auxílio aos municípios, senão final no ano vai passar uma prestação de contas deficitárias”, explicou ele ao justificar que, ainda assim “não tem o que fazer”. “Não podemos de deixar de tomar as atitudes, de fazer o que tem que ser feito”, completou.

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