Empresa Nanquim&Narayama, de Taboão, fabrica máscaras e protetores faciais para doar a hospitais da região
Diversas ações solidárias têm sido feitas para enfrentar os momentos difíceis causados pela pandemia do novo coronavírus. Uma delas é a Corrente do Bem, da empresa Nanquim&Narayama, localizada no Parque Industrial das Oliveiras, em Taboão da Serra, que decidiu fabricar máscaras e protetores faciais para doar a hospitais da região.
A empresa, além de comprar a matéria prima necessária, destinou parte da sua mão de obra e realizou parcerias com costureiras que são parentes de funcionários para produzir os Equipamentos de Proteção Individual, os EPIs. “Nós estamos produzindo protetores faciais e máscaras. As máscaras são de dois tipos e estamos fazendo de três cores, preta, azul e rosa”, explicou Edvaldo, empresário responsável pela ação.
“Como parte da empresa não parou, tivemos que tomar algumas precauções para garantir que nossos funcionários tivessem um ambiente seguro de trabalho. Tínhamos um estoque inicial de máscaras, que se esgotou na primeira semana. Quando fomos comprar mais, não estava fácil achar e as que achamos passou de 2 reais para 14. Eu não achei justo e então começamos produzir por uma necessidade interna”, disse.
Ele ainda explicou que a necessidade de produzir para doar foi percebida depois de uma conversa com sua esposa e um amigo. “Montei um grupo onde também havia pessoas da área da saúde, de onde veio a segunda necessidade, os protetores faciais”, disse ele. Um grupo de engenheiros ficou responsável por desenvolver os equipamentos.
Os primeiros protótipos foram doados para profissionais da saúde para que pudessem testar e dar um retorna à empresa, que faria alguns ajustes caso fosse preciso. Algumas melhorias foram feitas e hoje a empresa já fornece os equipamentos para o Pronto Socorro de Itapecerica da Serra e Unidades Básicas de Embu das Artes, Pronto Socorro de Pirapora do Bom Jesus, Instituto do Coração (Incor) e hospitais de Barueri e São Roque.
“Doamos por enquanto uns 800 protetores faciais e umas 2 mil máscaras. A ideia é produzirmos umas 15 mil máscaras e uns 3 mil protetores faciais”, disse ainda. O empresário ainda afirmou que a ideia é divulgar a ação para que outras “a corrente chegue em mais empresários para que haja possíveis parceria, tanto para aumentar o número de produções quanto para aumentar a gama do mix de produtos”, informou.
A população em geral que quiser também pode com trabalho voluntário para a confecção das máscaras. A empresa deixa os materias na casa do colaborador e depois retorna para os retirar já costurados para serem finalizados na empresa.