Cachorro morre após ser atacado por capivara no Pq. do Rizzo, em Embu

Um cachorrinho shitzu morreu após ser atacado por capivaras no Parque Francisco Rizzo, em Embu das Artes, na última sexta-feira, dia 14. O animal passeava com a dona no local quando se soltou da coleira e foi para a beira do lago, onde o ataque aconteceu.

“A gente foi ver os patos e do nada vimos algo preto parado. Nisso, o cachorro se soltou com tudo da coleira e foi ver o que era. Achamos que era uma estátua, mas quando vimos, ela o atacou e ele tentava sair correndo, só que capivara não deixava. Bateu nele e jogou ele na água”, explicou Larissa Alves, amiga da dona do cachorro que presenciou o ataque.

As duas meninas tentaram salvar o cachorro, mas não conseguiram. Elas alegam que pediram ajuda tanto para uma viatura da Força Tática quanto para um fiscal do parque, mas não conseguiram “apoio”. “Eles não me deram importância. Quem me ajudou foi um homem que pegou ele da água com a mão porque ele estava perto da margem”, disse Ranielle Francisco, dona de Bily.

O cachorro foi retirado já sem vida da água e entregue à jovem para ser enterrado. Um vídeo do ataque chegou a ser filmando, mas como as cenas são fortes, a reportagem optou não reproduzi-lo.

“Foi com meu cachorro, mas poderia ter sido com alguma criança”, disse indignada Ranielly, que ainda alegou que no local “não tinha nenhuma placa sinalizando ou até mesmo cercas”.

A reportagem procurou a prefeitura de Embu, responsável pelo parque, que respondeu por meio de nota que “lamenta e presta os sinceros sentimentos de solidariedade à proprietária pelo incidente que infelizmente resultou na perda do seu cão”.

Ainda de acordo com administração, “segundo os relatos, a capivara reagiu instintivamente no ímpeto de defender a si e a seus filhotes, após sofrer uma ofensiva do cão, o que causou a triste fatalidade. Lembrando que as capivaras são consideradas calmas e mansas, o que caracteriza esse fato como isolado. Segundo especialistas, as capivaras só atacam quando se sentem ameaçadas." 

Já a Polícia Militar respondeu, também por meio de nota, que “a modalidade de policiamento Força Tática não dispõe de equipamentos apropriados para prestar tal atendimento, tendo inclusive outra prioridade. Recomendamos o acionamento da Zoonoses, que tem responsabilidade legal para tal atendimento e em caso de perigo iminente ao animal, o acionamento do Corpo de Bombeiros através do telefone 193. Quanto aos cuidados e assistência, posterior, é preferencialmente dos proprietários."

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