Mulher jogada em lixão no Embu vai ser enterrada como indigente se a família não aparecer, ajude a evitar que isso aconteça compartilhe

A mulher morta encontrada seminua em meio a blocos, entulho e todo tipo de lixo no jardim Santo Antônio, no acesso ao jardim Magali, perto do lixão municipal de Embu das Artes segue sem identificação no Instituto Médico Legal de Taboão da Serra, desde a segunda-feira 13. Se nenhum parente dela aparecer até sexta-feira, 17, ela será sepultada como indigente. A mulher é branca, aparenta aproximadamente 40 anos, e estava acima do peso, foi largada no meio do lixo com sinais de estrangulamento e abuso sexual.

Como ocorre nestes casos em que não há identificação da pessoa morta, o corpo ficará no IML de Taboão e caso não seja reclamado em mais quatro ou cinco dias a mulher poderá ser sepultada como indigente. Você pode ajudar a encontrar os familiares dele compartilhando essa matéria para os seus contatos.

A mulher foi largada no local conhecido como Quinta do Morro com Estrada do Lixão. Ela usava uma blusa branca e uma pulseira no braço esquerdo. Estava usando aliança, no dedo anelar da mão esquerda. Além disso, ela tem uma tatuagem nas costas pouco abaixo da nuca. Como ela foi jogada no local de bruços não dá ver o seu rosto, mas é possível constatar pelas imagens divulgadas que a mulher tinha o cabelo curto, ondulado e tingido de castanho.

Um rapaz que mora no Embu e viu o corpo dela jogado no meio do lixo contou ao Jornal na Net que ficou consternado com a cena.

“Estava indo trabalhar quando vi aquela imagem horrível da mulher jogada no lixo. É muito revoltante ver uma pessoa morta daquele jeito. Estamos torcendo que a família apareça, ela tenha um enterro digno e os culpados pela morte dela sejam identificados”, descreveu.

A cena dantesca da mulher assassinada jogada no meio do lixo incomodou a todos que viram as imagens divulgadas depois que o corpo dela foi achado. Uma das imagens mais marcantes é a que mostra um cachorro, vira lata, cheirando ou lambendo a mulher morta, como que para despertá-la.

Como já fez em outros casos semelhantes, a reportagem do Jornal na Net, vai pedir ao IML que colete material genético da mulher permitindo a identificação futura do seus restos mortais, como garantia para no caso da família dela não ser localizada a tempo do sepultamento, ela possa ser identificada no futuro, mesmo depois de ser sepultada como indigente.

 

Nota da Editoria do Jornal na Net

Os casos crescentes de assassinato de mulheres nas cidades da região exigem do Poder Público ações para promover a conscientização e combater esses crimes. O site entende que a quantidade de vítimas exige ações imediatas no sentido de coibir os crimes e a promoção de ações afirmativas que possam mudar esse cenário devastador para as mulheres.

"Somente esse ano mais de 20 mulheres foram brutalmente assassindas nas nossas cidades. A situação é de calamidade pública para as mulheres, seus filhos e seus lares".

 

Atendendo aos leitores que pediram a divulgação de mais uma foto para ajudar a indentificar a vítima. Segue a imagem abaixo:

 

Atualização de informação

 

Ela foi identificada, se chamada Thabata de Oliveira Leite e tinha 29 anos.

Comentários