Terreno no Laguna é invadido por integrantes de invasão na BR em Embu das Artes

As invasões de terrenos voltaram com força na região. No dia 26 a ação rápida da Guarda Civil Municipal (GCM) de Taboão impediu a invasão de uma grande área no Parque Laguna. Neste sábado, 28, um grupo de mais de 500 pessoas conseguiu entrar no terreno do Laguna, desta vez vindo pelo João XXIII, do lado de São Paulo e rapidamente ergueu barracos na parte alta do local. No final da tarde deste domingo já havia mais de 1.000 barracos erguidos no terreno.

Ao que tudo indica a área invadida  pertence a família Basile. Os invasores do Laguna teriam deixado uma outra invasão, que fica nas margens da rodovia Régis Bittencourt, em Embu das Artes, para a qual já existe uma decisão judicial determinando a reintegração de posse.

A prática de invadir terreno de propriedade da família Basile faz parte da história de Taboão da Serra. Foi assim que aconteceu em  uma ampla área  do jardim Record, Ponte Alta e Saint Moritz.  Nos três locais centenas de famílias invadiram terreno e construíram suas casas.

“Um grupo tentou invadir terreno o Laguna no dia 26. Eles chegaram com material para construção mas a GCM estava lá com várias viaturas e eles não conseguiram construir os barracos. Ai no dia 28 eles retornaram pelo lado de São Paulo e conseguiram  entraram”, relatou um guarda que ajudou a impedir a primeira tentativa de invasão.


A reportagem do Jornal na Net recebeu fotos e informações sobre outras duas invasões em Taboão. A primeira é um terreno perto do Assai Pirajuçara e outra na Vila Francisco Remeikes. Os vizinhos das áreas invadidas reclamam da prática.

No terreno situado às margens da Rodovia Régis Bittencourt, em Embu das Artes, a quantidade de barracos de madeira e lona montados no local passa de dois mil. Ao lado das moradias o que chama a atenção é a imensa quantidade de carros estacionados perto da área invadida. Os responsáveis pela invasão no terreno da BR cobram até R$ 500,00 para autorizar a construção de barracos. 

Em Taboão da Serra, pouco antes do jardim Iolanda,  por traz do antigo restaurante Capixaba, uma área invadida há quase dois anos foi toda comercializada e no local é possível encontrar várias construções. No começo da invasão um terreno no local custava R$ 10 mil agora os  grileiros vendem os terrenos por R$ 45 mil.

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