Escolas Domingos Mignoni e Antônio Inácio Maciel continuam ocupadas em Taboão

Os alunos das escolas estaduais Domingos Mignoni e Antônio Inácio Maciel, ambas em Taboão da Serra continuam ocupando as dependências escolares contra a reorganização prevista pelo Governo do Estado de São Paulo. Os alunos resistem as medidas determinadas pelo governo e até o momento não foi revogada a decisão e os alunos prometem ficar mobilizados até obterem uma posição.  

As manifestações nas escolas crescem a cada dia. Na região, a primeira escola ocupada a Elizete Bertini, no Jardim Dom José, em Embu das Artes seguido teve a ocupação da Ede Wilson Gonzaga, no Jardim São Luis. Já em Itapecerica da Serra foi ocupada a Escola Asa Branca, no Jardim Nissalves. A previsão é que outras escolas também sejam ocupadas nos próximos dias.  

Em Taboão da Serra além da ocupação na escola, os alunos aderiram a proposta de "aula na rua", ou seja, foram retiradas cadeiras das escolas e munidos de cartazes e com gritos ensaiados, os alunos ocuparam e fecharam a Rodovia Régis Bittencourt, no final da tarde da última terça-feira, dia 01. Essas manifestações tem por objetivo atrair atenção do governo do Estado, a fim de impedir a reorganização escolar já prevista para o ano de 2016, que deve organizar os estudantes por ciclos e cerca de 93 escolas serão fechadas, no entanto, vale ressaltar que na região nenhuma escola sofrerá fechamento. 

MP e Defensoria Pública  

De acordo com informações, o Ministério Público e a Defensoria Pública pediram nesta quinta-feira, dia 03, a suspensão da reorganização escolar proposta pelo governo paulista. O pedido trata-se de uma ação civil pública na Justiça.  

A ação prevê a suspensão da reorganização escolar, e dessa forma, os alunos permanecem na escola que estão matriculados. Além disso, a liminar pede que a Secretaria da Educação amplie as discussões com os alunos, professores e membros da sociedade, a fim de usar o ano de 2016, para dialogar a proposta de reorganização e assim adequar as interesses de todos.  

A questão ainda não teve uma posição do governador Geraldo Alckmin e assim as escolas seguem ocupadas. 

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