Funcionários da Cooperativa Vida Nova fecham Avenida em protesto contra ação da Prefeitura de Taboão

Funcionários de 7 canteiros de obras da Cooperativa Habitacional Vida Nova fecharam na manhã desta quarta feira, 14, a Avenida Vida Nova, localizada entre os empreendimentos para protestar contra a proibição de estacionar na via. Os funcionários fecharam a avenida com grades de ferro e outros materiais, eles prometem liberar a via, somente quando o prefeito Fernando Fernandes determinar a retirada das placas de trânsito que proíbe os funcionários de estacionar no local. 

O protesto começou quando funcionários da Prefeitura de Taboão da Serra estavam fazendo a instalação das placas, indicando que era proibido estacionar ao longo da Avenida Vida Nova. O local é um dos mais concorridos na região, é difícil encontrar vagas por conta disso e quem trabalha nas obras da cooperativa alega que a proibição de estacionar é indevida. 

De acordo com Val, um dos profissionais que trabalha nas obras, o protesto tem o objetivo de fazer com que o Prefeito Fernando Fernandes tome as providências com a finalidade de deixar as ruas livres, para que qualquer pessoa possa estacionar inclusive os trabalhadores da cooperativa. 

Val relata que foram instaladas placas de proibição nas ruas e que não é possível parar os veículos nas proximidades. Ele afirma que os trabalhadores não têm condições de pagar por um estacionamento particular. 

O funcionário comenta que todos os dias pela manhã, Guardas Municipais e Guardas de Trânsito comparecem ao local para o que segundo ele, tem a finalidade de favorecer a faculdade e proteger um patrimônio particular. Val estava indignado com situação e questionou a decisão da atual gestão. 

“Porque não tem guarda de trânsito nas escolas da Prefeitura? Nas escolas da favela?”, Porque só na frente da faculdade tem guarda de trânsito?”, desabafou o trabalhador. 

Val informou à reportagem do Jornal Na Net que as vias permanecerão interditadas, até que alguma autoridade compareça ao local para resolver o problema. Ele contou que no momento da instalação das placas, os trabalhadores intercederam e as retiraram imediatamente. “As obras já estão paradas, tem 400 homens ai e tem 400 homens que vão descer ‘pra cá’ e vai fechar”, encerrou.

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