Servidores e professores de Itapecerica fazem nova manifestação nesta terça, 26

Os servidores e professores de Itapecerica da Serra marcaram ato de protesto nesta terça-feira, dia 26, às 16h em frente o Complexo da Prefeitura Municipal. A greve iniciada na última sexta-feira tem como objetivo requerer maior reajuste salarial, de acordo com informações, a prefeitura concede reajuste salarial de 6,5% além do aumento do Vale Alimentação, passando de R$ 90 para R$ 120, e também o alcance deste benefício, que atingia 1900 funcionários e passa a contemplar 2400 servidores.

"Os grevistas decidiram manter a paralisação e solicitaram outra audiência com o prefeito, que vai recebê-los e reforçará a impossibilidade de conceder reajuste maior diante da atual situação econômica", destacou a prefeitura. 

Em nota o departamento de comunicação da prefeitura, afirma que será concedido o reajuste acima da inflação e tendo em vista o atual cenário econômico é inviável conceder um reajuste maior. "A Prefeitura de Itapecerica concederá reajuste salarial de 6,5% aos servidores públicos municipais, percentual acima da inflação. Porém, os grevistas, que são a minoria da classe, solicitam aumento maior. O prefeito Chuvisco os recebeu e explicou que no atual cenário econômico não só do município, mas de todo o país, que enfrenta momento de crise, não é viável". 

É de conhecimento que boa parte dos grevistas são da área da educação, porém a prefeitura salienta que ", mais da metade das escolas municipais estão funcionando normalmente. Nos demais setores da Prefeitura, a adesão ao protesto é pequena". 

O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Itapecerica da Serra- SFPMIS destacou que após o ato na prefeitura, os grevistas vão marchar até a Câmara Municipal, para participarem da sessão do Legislativo. 

Em nota, a prefeitura do município alega que diferente das conversas ventiladas na cidade, as UBSs estão funcionando normalmente. "Com relação à Saúde, todas as Unidades Básicas de Saúde estão funcionando normalmente, ao contrário dos boatos que circulam". Também questionados o sindicato destacou que de acordo com a lei, não é permitido paralisar os serviços essenciais do município. Cerca de apenas 10% da categoria aderiram a greve. 

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