Corpos encontrados pela Polícia de Embu em cemitério clandestino continuam sem identificação
Os quatro corpos encontrados por um cachorro que ajudou a polícia de Embu a descobrir na última sexta-feira (30) e sábado, 31 de julho um cemitério clandestino na cidade, continuam sem identificação. De acordo com o Delegado do caso os corpos podem ser de vítimas de um grupo de extermínio, todos já foram retirados do local.
A área, localizada perto do limite com Itapecerica da Serra, não pode ser chamada como um cemitério clandestino, pois é do tamanho de três campos de futebol, segundo o delegado Higino Grigio. O terreno fica às margens da Rua José Manoel Nicoli, uma estrada de terra, de difícil acesso, com algumas chácaras, poucos moradores e sem iluminação.
Os quatro corpos foram encontrados nos últimos dois dias e estavam em covas rasas. A distância entre eles era de 40 metros. Peritos que estiveram no local disseram que um dos corpos estava enterrado há 15 dias e que a última vítima foi morta, no máximo, há três dias.
Os corpos foram descobertos por um cachorro que vive em uma chácara da região. Ele fugiu, correu para uma área e cavou o buraco. O dono do animal viu a ossada e chamou a polícia.
Exames feitos no próprio local não indicaram fraturas ou sinais de tiros. Ao lado de um dos corpos, havia um saco plástico e uma corda que podem ter sido usados para sufocar a vítima.
Os corpos que foram encontrados em Itapecerica serão investigados com os de Embu para examinar se são crimes cometidos por grupo de extermínio. “Não temos como afirmar que são características de grupo de extermínio, isso só será possível após a perícia examinar todos os cadáveres”, finalizou o Delegado do caso.
O inquérito foi encaminhado para o setor de homicídios da cidade vizinha, Taboão da Serra.
Foto: Reprodução imagens Polícia