Após abono, servidores Públicos de Taboão decidem encerrar greve

Por Sandra Pereira | 25/06/2014

Como já era de se esperar, após a aprovação do abano salarial que varia entre R$ 100, R$ 150 e R$ 200 – relembre aqui – os servidores públicos municipais de Taboão da Serra, em greve há 20 dias, decidiram em assembleia realizada nesta quarta-feira, 25, na frente da prefeitura, encerrar o movimento grevista. A categoria optou por manter o estado de greve, ou seja, continua em alerta para uma possível paralisação. Agora os servidores querem lutar pela incorporação do abono aos seus vencimentos.

A greve do funcionalismo público durou 20 dias e foi a maior já realizada em Taboão, tanto em duração quanto na adesão dos servidores. Mas, nos últimos dias o movimento grevista arrefeceu. No mais recente fechamento da Régis Bittencourt pouco mais de 50 funcionários públicos participaram do ato, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Durante a greve a categoria paralisou a Régis Bittencourt várias ocasiões. Numa delas manteve a rodovia fechada por mais de 3 horas em plena sexta-feira deixando o trânsito caótico em Taboão e até mesmo nas cidades vizinhas. Nesse dia o movimento foi muito criticado por motoristas e moradores impedidos de chegar ao seu destino. 

A decisão de encerrar a greve veio após a concessão do abono salarial e foi necessária para evitar que o esvaziamento dos servidores enfraquecesse as lideranças do movimento. 

O funcionalismo público de Taboão da Serra amarga 18 anos sem reajuste salarial. Por conta disso o reajuste era o principal reivindicação dos servidores que também pediam a implantação de vale transporte, vale alimentação compatível com o valor de uma cesta básica de R$ 500,00, revisão do plano de careira do magistério, devolução do quinquênio e sexta parte dos professores retirados em 2010, evolução horizontal e vertical imediata, licença para acompanhamento de terceiros, transformação das ADIs em PDIs (professor de desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs (assistente de desenvolvimento escolar) para 6h sem redução de salário, redução da jornada das auxiliares de classe para 6h sem redução de salário e regularização da situação das mesmas que estão assumindo salas sozinhas, sobretudo nas EMIs e plano de saúde.


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