Musical O Homem de La Mancha emociona público em Taboão da Serra

Por Sandra Pereira | 7/11/2013

A estreia do musical O Homem de La Mancha, na noite desta quarta-feira,  6, levou ao palco do Cemur, em Taboão da Serra, o idealismo, a paixão, a inocência, a loucura, os sonhos e o encanto do cavalheiro andante de La Mancha. A forma ímpar como o personagem enxergava o universo e as pessoas ao seu redor, a maneira como influenciava os demais e a sua luta permanente contra a frieza da realidade e do cotidiano emocionaram os participantes.  Veja mais fotos aqui.

Com profissionalismo exemplar os atores conduziram todo o espetáculo mexendo literalmente com o coração e a alma do público presente na abertura da breve temporada, que segue até o dia 9.

Quem assistiu a apresentação se surpreendeu com a qualidade. Os atores taboanenses fizeram bonito, prenderam a atenção do público em cada segundo da peça. Não houve quem não se emocionasse com a atuação do ator Joselito Gaza, que protagonizou o cavaleiro andante Don Quixote de La Mancha. Na mesma medida Sancho Pança, interpretado por José Maria, deixou a todo público lições como humildade e lealdade. 

“O elenco estava muito ansioso com a estreia. São muitos atores em cena. É a nossa primeira experiência musical.  Fluiu bem. Foi positivo”, disse, acrescentando que espera maior público nas apresentações seguintes. 

Quando as luzes do Cemur se acenderam e os aplausos do público ecoaram no local sinalizando o fim do espetáculo era fácil encontrar gente com aspecto de quem acabará de acordar de um sonho. Assim como a concepção e a realização do espetáculo representou para artistas e a produção. O maestro Edison Ferreira, que regeu a orquestra com absoluta perfeição, e a diretora geral do musical Abigail Wimer arrancaram elogios sem medida dos presentes. Era visível a satisfação deles. 

O musical O Homem de La Mancha é um dos maiores sucessos teatrais de todos os tempos,  inspirado na vida e na obra do escritor espanhol Miguel de Cervantes, criador do personagem Don Quixote. 

O autor estava preso em Sevilha no ano de 1597, quando concebeu a ideia do Cavaleiro da Triste Figura. Cervantes foi falsamente acusado de desviar dinheiro dos impostos que coletava como funcionário público. Na verdade, ele teve a ousadia de multar a Igreja Católica. Como a igreja não pagou a multa, ele acionou a dívida. Isto em plena época em que a Inquisição não economizava lenha para mandar pessoas à fogueira.  

O musical cria a situação imaginária em que o escritor convence seus colegas de cela a agirem como atores, transformando a prisão num verdadeiro teatro onde se desenrolam as aventuras do cavaleiro andante Don Quixote de La Mancha. 

O prefeito Fernando Fernandes, os vereadores Eduardo Nóbrega, André Egidio, Marcos Paulo, Eduardo Paz e Vida, Joice Silva e os secretários municipais, Ali Sati, da Cultura, Raquel Zaicaner, de Saúde e de Finanças Adelço  Bührer Júnior, de Assistência Social, Arlete Silva prestigiaram a apresentação e se mostraram encantados com a qualidade da produção e o trabalho do elenco. 


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