Terrenos baldios causam transtornos à vizinhança
Terrenos acabam virando depósito de lixo e entulho
Por Outro autor | 12/03/2010
Lixo acumulado, mau cheiro, ratos, baratas e vários tipos de inseto. Essa é a situação enfrentada pelos moradores que vivem próximo a terrenos baldios. Por este motivo, em Itapecerica da Serra, o vereador José Maria, PT, saiu em defesa de quem sofre com o problema.
O vereador apresentou projeto na Câmara aumentando de R$ 15 para R$ 400,00 o valor da multa para os proprietários de terrenos baldios que descuidarem da limpeza e manutenção do local.
Segundo o vereador José Maria (PT), o artigo 5º do Código de Postura do Município deixa claro que se alguém possui um terreno e não cuida do mesmo, deixando proliferar lixo, entulho e mato alto, por exemplo, a prefeitura pode fechá-lo e mandar a conta para o dono do terreno.
Em Taboão da Serra e Embu das Artes os terrenos baldios também são vizinhos indesejáveis porque acabam servindo como depósito de lixo e entulho.
Em Itapecerica, o vereador José Maria afirma que os bairros Jardim das Oliveiras, Valo Velho e Parque Paraíso estão repletos de terrenos com muito lixo, mato alto e mau cheiro. “Se você sabe que no seu bairro têm terreno nessas condições, não perca tempo, denuncie”, incentivou.
Para ele quem deixa o terreno abandonado são as pessoas que por possuir vários outros não tem interesse em construí para morar no local.
O vereador sugeriu nova proposta de lei, que definirá na sua opinião o valor que a prefeitura irá cobrar por metro quadrado.
A Reportagem do Jornal na Net flagrou um terreno baldio ao lado da Escola Municipal Isabel a Redentora, no Jardim Branca Flor, lotado de entulho nos fundos e uma boa quantidade na parte da frente.
Segundo alguns funcionários da fábrica localizada próximo ao terreno, o dono já foi notificado pela polícia e já recebeu várias multas, mas até o momento não tomou nenhuma providência.
A situação também se repete nas cidades vizinhas. Os fiscais da prefeitura atuam os terrenos nessa situação, mas os proprietários acabam ignorando as multas e as infrações continuam.
Karen Moura e Sandra Pereira