Suplentes conseguem cargos de gabinete em Taboão

Por Sandra Pereira | 8/09/2011

Os suplentes dos quatro vereadores de Taboão da Serra que foram presos durante a Operação Cleptocracia da Polícia Civil, Alberto Queiroz, Fausta Leite, Tales Franco e Dr. Ronaldo Onishi, venceram a disputa com os titulares e conseguiram os cargos de gabinete que estavam pleiteando. Os assessores nomeados por ele já começaram a ser nomeados no Diário Oficial da cidade. 

A previsão é de que os novos assessores comecem a trabalhar na próxima semana. A chegada deles fará com que os gabinetes sejam de fato dos vereadores suplentes. Até o momento eles tinham como privilégio apenas participar das sessões e receber seus salários.

Os ainda vereadores afastados Arnaldo Clemente  dos Santos (PSB), Carlos Andrade (PV), José Luiz Elói (PMDB) e Natalino José Soares (PP) perderam os cargos após tentar mantê-los de todas as formas. Ao menos um deles conseguiu fazer acordo para garantir um cargo no gabinete do suplente por mais alguns meses. 

O cargo de maior valor é o de Chefe de Gabinete fixado em R$ 7.500,00. O segundo cargo mais alto tem a nomenclatura de Assessor de Gabinete I e está fixado em R$ 6.500,00. Já o terceiro cargo é o de Assistente Parlamentar no valor de R$ 4.500,00. Além disso, cada gabinete tem mais dois cargos de Assessor de Gabinete II no valor de R$ 1.200,00.

Ironicamente, o salário do Chefe de Gabinete e do Assessor de Gabinete I é maior do que o de vereador cuja remuneração é de R$ 6.192,03. As nomenclaturas e valores dos vencimentos na Câmara Municipal de Taboão da Serra são regidos pela Lei Complementar 250 de 17/02/2011, no artigo 15.

A perda dos cinco cargos dos gabinetes pode ser o golpe de misericórdia para os quatro vereadores afastados por força da decisão judicial, que concedeu habeas corpus seguido de várias proibições entre elas o retorno à função pública, proibição de deixar a comarca e o recolhimento noturno.


Comentários