Prefeitura de Taboão confirma fim do atendimento de várias especialidades no HGP

Por Da Redação do Jornal na Net | 28/01/2021

A prefeitura de Taboão da Serra confirmou ao Jornal na Net que o governo Doria pretende encerrar o atendimento das especialidades de oftalmologia, dermatologia e fisioterapia no Hospital Geral do Pirajuçara (HGP). Em nota à redação a prefeitura informou que está conversando com a diretoria do HGP para discutir como será feito o atendimento dos pacientes das especialidades atingidas com a decisão do governo estadual. Também antecipou que próxima reunião de Colegiado de Secretários de Saúde da Região a cidade vai se manifestar contra a redução de investimentos nos hospitais estaduais.

De acordo com a prefeitura os atendimentos de oftalmologia devem ser absorvidos pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Os casos de fisioterapia poderão ser encaminhados ao Serviços Especializados de Reabilitação (SER). Não houve resposta quanto aos atendimentos de dermatologia.

Leia a íntegra da nota: “Estamos conversando com a Diretoria do Hospital Geral do Pirajuçara. Vão fechar o setor de fisioterapia pós operatória e oftalmologia. Os atendimentos de oftalmologia devem ser absorvidos pelo AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Os atendimentos de fisioterapia, estamos estudando ainda o volume, para verificarmos a possibilidade de absorvê-los pelo SER (Serviços Especializados de Reabilitação). Em paralelo, na próxima reunião de Colegiado de Secretários de Saúde da Região, vamos nos manifestar contra a redução de investimentos nos Hospitais Estaduais”, traz a nota.

O encerramento dos atendimentos das especialidades citadas vão atingir em cheio a saúde de Taboão da Serra e Embu das Artes. Os pacientes que fazem tratamento no HGP estão inconformados com a decisão do governo Dória.

A secretaria estadual de Saúde silenciou sobre o caso e não respondeu aos questionamentos da reportagem do Jornal na Net. O espaço segue aberto aguardando posicionamento. Para os usuários dos serviços que serão extintos no HGP resta a esperança de que o governo Doria reconsidere a medida.

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