O coração brasileiro pode bater mais e por mais tempo

Por Assessoria de Imprensa | 7/11/2017

Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, em 2024, o Brasil será o país com o maior número de óbitos por doenças cardiovasculares. Especialista diz ser possível reverter esse quadro, mas é necessário empenho e conscientização da sociedade

A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) alerta para o número preocupante de mortes decorrentes de doenças cardiovasculares no Brasil (286.431, somente de janeiro a setembro deste ano). Muitas vidas poderiam ser salvas com a melhoria do acesso à saúde, adoção de hábitos mais saudáveis e ações preventivas, com o combate a causas como colesterol, pressão alta, diabetes, obesidade, tabagismo, consumo imoderado de álcool, vida sedentária e estresse.

O cardiologista Ibraim Masciarelli Pinto, presidente da Socesp, acredita que são muitos os fatores que levam a esse elevado número de óbitos por problemas cardíacos. "As pessoas acham normal morrer por problemas do coração e não percebem que por não cuidar desse órgão tão importante, acabam vivendo menos do que poderiam e com menos qualidade".

O especialista lembra que o coração é um músculo que trabalha incansavelmente, batendo, em média, 72 vezes por minuto, 104 mil por dia e 38 milhões por ano. Por isso ele precisa ser protegido e bem cuidado.

 

Hábitos saudáveis são a melhor forma de prevenção

 

Segundo Dr. Ibraim, a melhor maneira de tratamento é a prevenção. "Não fumar, praticar atividade física (sempre com orientação médica), consumir alimentos saudáveis, beber bastante água e evitar o consumo excessivo de álcool, são hábitos que continuam sendo a melhor maneira de prevenir problemas cardíacos", salienta o cardiologista.

Por outro lado, é fundamental facilitar as condições de atendimento aos pacientes, pois precisamos ter acesso garantido a profissionais bem treinados e prontos para tratar as doenças do coração. Por isso, as ações de educação continuada, como congressos, livros e cursos pela internet são fundamentais, pois os médicos precisam estar sempre atualizados para cuidar melhor das pessoas.

Nada será eficaz, porém, sem a participação efetiva do poder público. Leis que evitem a inclusão de alimentos não saudáveis na dieta das crianças e que controle a quantidade de sal nos alimentos processados e industrializados, podem ser efetivadas e beneficiarão a muitas pessoas. Cuidar da pavimentação das calçadas, da iluminação e da segurança, em muito facilitará a realização de caminhadas e corridas de ruas, atividades físicas eficazes e baratas. A realização de campanhas e programas educacionais voltadas para esclarecer as pessoas também devem ser feitas.

Precisamos unir esforços e não nos acomodarmos com o fato de que o número de mortes por doenças cardíacas é alto no país. Como em outras áreas da atividade humana, será apenas com a união de profissionais de saúde, dos governos e da população agindo em prol do bem comum e para benefício da sociedade, é que garantirá que possamos viver mais e com a qualidade necessária para lutar por um país mais justo e de mais oportunidades para todos.

 

SOCESP – SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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