Acusados de assalto à Protege foram presos em sítio do vereador Fabinho Gêmeos, em Itapecerica

Por Sandra Pereira | 18/08/2016

Sete presos acusados de participar da tentativa de assalto a empresa Protege, em Santo André, estavam num sítio de propriedade do vereador Fabinho Gêmeos quando foram localizados pela polícia civil na quarta-feira, 17. Dois dos acusados são funcionários da prefeitura de Itapecerica enquanto outro seria cabo eleitoral de Fabinho Gêmeos. Ao todo nove homens foram detidos acusados pelo crime. Sete estavam no sítio em Itapecerica e outros dois foram capturados em São Paulo. 

A reportagem do Jornal na Net tentou contato com o vereador Fabinho Gêmeos durante todo o dia. Ele atendeu aos telefonemas e nem retornou as ligações ou respondeu as mensagens no WhatsApp. A informação que o sítio pertence ao vereador foi confirmada por diversas fontes na cidade.

A participação dos itapecericanos no crime, que segundo testemunhas lembrava filmes de guerra e ação, caiu como uma bomba na cidade. Por todos os cantos não se comentava outra coisa. Também chamou a atenção a quantidade de armas e munição encontrados com o grupo. 

Nos grupos de WhatsApp sobravam informações sobre a identidade dos presos e a relação com Fabinho Gêmeos e a prefeitura de Itapecerica. 

Apesar dos acusados estarem no sítio do vereador quando foram presos, ao menos até agora não há indícios da participação do vereador no crime, segundo a polícia. 

Fabinho Gêmeos foi o único dos vereadores com mandado de prisão expedido pela operação  Redenção, que levou à prisão vários vereadores acusados no desvio de R$ 2,5 milhões das contas da Câmara, que não cumpriu  pena de prisão preventiva, pois permaneceu foragido por meses a fio e só reapareceu quando a prisão foi revogada.


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