Projeto garante recolhimento de animais domésticos mortos em Taboão

Por Sandra Pereira | 2/07/2015

O que fazer quando seu animal de estimação morre? Além de lamentar a perda você tem de encarar o desafio de dar um destino digno ao seu amigo leal e companheiro. Enterrar o animal é um erro que traz prejuízos tanto para o ambiente como para a população. Em Taboão da Serra quem sofrer a dor de perder o animal doméstico agora terá ao menos o conforto de ter o corpo dele recolhido e levado para destinação apropriada.

Ao menos é isso que determina o projeto de lei de autoria do vereador Dr. Ronaldo Onishi, aprovado na Câmara de Taboão na última sessão antes do recesso. O projeto agora precisa ser sancionado pelo prefeito antes da sua implementação. A aprovação dele foi comemorada pelo vereador e ativistas da causa animal na cidade.  Atualmente os corpos dos animais mortos na cidade acabam sendo jogados no lixo comum.

“Hoje os animais mortos acabam sendo recolhidos como lixo comum. Essa é uma situação muito triste. Impossível não se comover ao ver quem trouxe tanta alegria e carinho não ter local apropriado para encaminhamento após a morte”, explicou Ronaldo Onishi, acrescentando que a iniciativa é inédita em São Paulo e nasceu a partir de conversas com ativistas e integrantes da ONG Focinhos de Taboão da Serra.

O projeto garante que o animal morto seja recolhido e levado para o Centro de Controle de Zoonoses onde os especialistas vão adotar as medidas técnicas e de segurança necessárias para a destinação correta do corpo dos animais domésticos. 

“Os animais doméstico são como integrantes das famílias. Só quem tem animais em casa entende essa relação e o sofrimento das pessoas que perdem animais de estimação e acabam tendo que descartá-los como lixo comum”, observou.

O vereador citou uma pesquisa do Instituto de Geociência da USP de 2008 revelou que a maioria dos animais mortos é enterrado pelos donos (cerca de 60%). Dos outros, 7% são colocados em sacos de lixo na calçada ou em caçambas, 20% são jogados na rua ou levados à prefeitura, e apenas 13% são entregues a uma clínica veterinária.




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