Católicos acompanham aprovação do Plano de Educação em Taboão da Serra

Por Sandra Pereira | 24/06/2015

Com o plenário da Câmara lotado de fiéis da igreja católica e na presença do monsenhor Agnaldo Carvalho, dos padres José Wilson Silva, o Lulinha,  Cesar e João, os vereadores de Taboão da Serra aprovaram o plano municipal de educação onde estão previstas metas para os próximos 10 anos na cidade. Os integrantes da comunidade católica da cidade vieram acompanhar a votação para assegurar que o plano não incluísse questões de gênero. Eles pediram a  valorização das famílias. A noite foi considerada histórica para os católicos da cidade. Na sessão desta terça-feira, 23, os vereadores aprovaram em primeira votação a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Os vereadores aprovaram o plano com uma emenda supressiva da parte de um texto que tratava sobre promoção da diversidade. Temendo que o item desse brecha para a entrada da discussão de gênero nas escolas o texto foi excluído da lei. 

O monsenhor Agnaldo deu tom de respeito e tolerância quando saudou de forma carinhosa o vereador Marcos Paulo, por ter, segundo ele, “zelo ao analisar cada palavra do plano e proteger as famílias de Taboão”. Agnaldo beijou a mão de Paulinho e pediu que todos os vereadores dessem as mãos para fazer uma oração. 

“Deus criou o homem, a mulher e a família. É preciso valorizar e proteger a família. Se a família não for respeitada não vai ter espaço nos presídios para tanta gente”, afirmou em tom de alerta, o monsenhor Agnaldo. “Fiquei feliz de ver um jovem vereador zeloso, vem cá Marcos Paulo. Ele é evangélico, eu sou católico e todos nós defendemos  Jesus”, disse. 

O presidente da Câmara, vereador José Aparecido Alves, o Cido, disse que o plano municipal de educação foi elaborado pelos profissionais de educação com o cuidado de preservar os valores. O presidente se mostrou satisfeito com o andamento da sessão e disse que estava lisonjeado de receber na Casa as mais expressivas autoridades católicas do município. Citando os atos praticados na parada gay Cido disse que havia passado da hora das famílias serem respeitadas.



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