Itapecerica recebe carreta de combate à Hanseníase

Por Departamento de Comunicação da Prefeitura de Itapecerica da Serra | 13/09/2009

A Prefeitura de Itapecerica da Serra, por meio da Autarquia Municipal Saúde-IS, conquistou para a cidade a visita da Carreta da Saúde na luta contra a hanseníase. Com 20 metros de comprimento, a carreta é equipada com cinco consultórios e um laboratório para realização dos exames de diagnóstico, além de banheiro, palco com sistema de som, projetor multimídia com telão e elevador hidráulico, para acesso de cadeirantes e idosos.

“A hanseníase é uma doença que tem tratamento e cura, é preciso conscientizar a população. Para isso, é necessário o diagnóstico. A carreta vem acrescentar no nosso trabalho para acabar com os riscos que esta endemia oferece”, disse Michelle Sales, superintendente da Autarquia Saúde-IS e responsável, juntamente com Milton Parron Júnior, da Vigilância Epidemiológica, por trazer o projeto para a cidade.

hansi.jpg

Superintendente Michelle Sales e diretor Milton Parron com representantes do Morhan

Doença crônica, infecto-contagiosa, a hanseníase é causada por uma bactéria denominada Mycobacterium leprae. Ela afeta a pele e os nervos causando manchas que perdem a sensibilidade e, quando não tratadas, podem causar deformidades. A eficácia do tratamento requer um diagnóstico precoce.

O projeto da Carreta da Saúde na luta contra a hanseníase é uma parceria entre a farmacêutica Novartis, Morhan (Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e Autarquia Saúde-IS, que destacou profissionais das UBSs para o atendimento ao público.

“Itapecerica já possui um trabalho extenso contra a hanseníase, inclusive mantendo campanha nessa área. A visita da carreta foi uma oportunidade de complementarmos isto”, disse Flávio Augusto Bergamaschi, secretário municipal de Saúde.

Segundo Milton Parron Júnior, responsável pela Vigilância Epidemiológica, Itapecerica tem um coeficiente baixo da doença, com apenas um contaminado para cada dez mil habitantes, enquanto alguns municípios do Norte/Nordeste chegam a ter sete vezes esse número.

“No início, a hanseníase não incomoda; ocasiona manchas que não coçam e passam a perder a sensibilidade. Mas pode ter grandes consequências se não tratadas, é realmente importante o diagnóstico precoce. Para se ter uma ideia, existe hoje cerca de dois milhões de mutilados pela hanseníase no mundo”, conta Parron.

Comentários