“Eleição” de Marcos Paulo presidente caiu como bomba em Taboão da Serra
Por Sandra Pereira | 7/12/2014
A política de Taboão da Serra está pegando fogo desde a quinta-feira, 4, quando 7 dos 13 vereadores da cidade concederam entrevista coletiva para anunciar o voto na eleição da mesa diretora da Câmara – relembre aqui. A ação dos vereadores provocou uma verdadeira enxurrada de reações. Entre as mais violentas está a exoneração de todos os cargos indicados no governo pelos vereadores Cido da Yafarma(DEM) e Érica Franquini (PSDB). O prefeito Fernando Fernandes (PSDB) disse que os dois vereadores traíram o governo ao fechar apoio a Marcos Paulo (Pros).
O curioso é que a despeito de todas as pressões externas o chamado grupo dos 7 promete não voltar atrás na decisão de eleger Marcos Paulo presidente. Se o quadro não mudar o futuro presidente terá pela frente o desafio de proteger os dois vereadores contra a fúria governista, já que a articulação para elegê-lo está sendo vista como manobra da oposição. Marcos Paulo garante que é governo e rechaça a informação de que foi escolhido para presidir a Câmara por ingerência da oposição.
A turbulência provocada pela “eleição antecipada da mesa” causou tamanha instabilidade que nem mesmo dá pra saber quando a eleição da mesa diretora vai acontecer. A eleição estava marcada para essa terça-feira, 9, mas agora espera os ânimos se acalmarem para ocorrer.
Desde que os vereadores tornaram público o voto a Marcos Paulo foram realizadas dezenas de reuniões. De todos os lados se tenta entender as razões para a decisão do grupo e se estuda meios de fazer com que recuem da decisão. Nesta segunda-feira, 8, o presidente da Câmara deverá se reunir com os líderes da Casa a fim de definir uma data para realizar a eleição.