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MP faz operação em Itapecerica, Cotia e SP contra empresas de ônibus acusadas de lavar dinheiro do PCC

Por Assessoria de Imprensa | 9/04/2024

.Divulgação - MP faz operação em Itapecerica, Cotia e SP contra empresas de ônibus acusadas de lavar dinheiro do PCC

Cerca de 340 policiais militares utilizando 106 viaturas participaram da Operação Fim de Linha. Três dirigentes das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, que operam na capital paulista, foram presos na manhã desta terça-feira, dia 9, na Operação Fim da Linha do Ministério Público de São Paulo por suspeita de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Também foram cumpridos 52 mandados de busca e apreensão relacionados aos envolvidos nas cidades de Itapecerica da Serra, Barueri, Cotia, Guarujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Itu, Mauá, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo e São José dos Campos.

O objetivo da operação é combater a atuação de duas organizações criminosas que lavam dinheiro do crime organizado em duas empresas de ônibus responsáveis pelo transporte de cerca de 700 mil passageiros.

A ação é feita em apoio ao Ministério Público de São Paulo, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e Receita Federal.

Foram expedidos quatro mandados de prisão e 52 mandados de busca e apreensão.

Cerca de 340 policiais militares do Comando de Policiamento de Choque (1° BPChq, 2° BPChq, 3° BPChq, 4°BPChq, 5° BPChq e RPMon), utilizando 106 viaturas, bem como integras do Centro de Inteligência PM, que estão nas ruas para dar cumprimento às ordens judiciais.

Foram apreendidos dois fuzis, uma submetralhadora, duas pistolas e um revólver. Dos quatro mandados de prisão, três já foram cumpridos até a publicação desta reportagem. Até o momento, 52 locais foram vistoriados, onde foram apreendidos dois fuzis, uma submetralhadora, duas pistolas e um revólver. Um suspeito foi preso em flagrante por porte de arma pela equipe do canil.

A Justiça de São Paulo determinou que a SPTrans, estatal de transporte coletivo da capital, assuma imediatamente a operação das linhas administradas pelas empresas Transwolff, que atua na Zona Sul, e da UPBus, que administra linhas na Zona Leste.

 

 

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