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Funcionários públicos de Embu fazem greve por reajuste salarial

Por Da Redação do Jornal na Net | 12/06/2023

Celsinho VasconcelosOs grevistas pedem reajuste de 10,73% e dizem que só voltam ao trabalho após o prefeito atender categoria

Funcionários públicos de Embu das Artes cruzaram os braços nesta segunda-feira, 12, em protesto contra a falta de reposição salarial. Os grevistas pedem reajuste salarial de 10,73%. Eles dizem que só voltam ao trabalho depois que o reajuste for concedido. Os grevistas também criticam a falta de investimento em saúde, educação e cultura na cidade. Eles alegam que o plano de carreiras da categoria está engavetado.


Os grevistas saíram em marcha pelas ruas da cidade gritando palavras de ordem e levando cartazes contra o prefeito Ney Santos. Eles seguiram em direção a prefeitura de Embu, chamando a atenção dos moradores da cidade para o problema que enfrentam. O governo de Ney Santos propôs aos funcionários reajuste escalonado entre 3% e 9%. A proposta foi sumariamente rejeitada.


“ O prefeito não quer negociar. Ele não está respeitando os funcionários públicos. Viemos à porta da prefeitura para dizer ao prefeito que não aceitamos a proposta insignificante dele”, criticam os grevistas.


“Com orçamento bilionário, Embu tem a menor evolução de despesa com pessoal da região. Mesmo com mais de 1 bilhão de reais arrecadado no ano de 2022, o governo ainda não apresentou proposta de reajuste para os servidores, que já acumulam mais de 10% de perdas salariais. Isso sem falar no retroativo que não foi pago e no abono aniversário que foi extinto. Se não houver proposta digna, a greve é uma alternativa, mais do que justa, para que o governo compreenda a seriedade desse assunto”, diz nota do SindServ postada nas redes sociais.


O sindicato alega que o reajuste de forma escalonada é ilegal e que o índice de 10,73% corresponde a 2% do que a prefeitura ficou devendo em relação à inflação de setembro de 2021 e agosto de 2022.

 

A reportagem do Jornal na Net procurou a prefeitura de Embu para falar sobre a greve. O espaço segue aberto para manifestação do governo da cidade.

 

 

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