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Diretores da Vida Nova destacam legado da Dra. Marilene e falam do futuro da Cooperativa

Por Sandra Pereira | 15/02/2023

DivulgaçãoDivulgação

Os diretores da Cooperativa Habitacional Vida Nova Hélio Tristão, Ivan Cruz e o coordenador de obras Josival Soares da Silva, reuniram a imprensa regional e voltaram a lamentar a morte da diretora Dra. Marilene Trappel de Lima, ocorrida em 4 de fevereiro.         

Revelaram o desejo dela de que a Cooperativa seguisse trabalhando para realizar o sonho da casa própria, sem arrefecimento. Explicaram que o lugar deixado pela Dra Marilene na diretoria só será ocupado em 2024, quando acontece a eleição da nova diretoria. Além disso, revelaram que o prefeito Aprígio, atual presidente, que está afastado do cargo, não poderá concorrer à reeleição já que o estatuto proíbe os ocupantes de cargos eletivos de participar da diretoria. 

No final da coletiva os presentes rechaçaram a informação de que os alagamentos na BR são provocados pela obra da Cooperativa. Eles deixaram claro que ajudaram a minimizar os transtornos quando a BR permaneceu fechada e garantiram que cumprem todas as exigências legais e ambientais em todos os empreendimentos que realizam.

Durante a coletiva, o diretor Hélio Tristão relatou que os dias seguintes à morte da Dra. Marilene Trappel foram muito difíceis, mas, disse que todos mantiveram em mente o desejo dela de que a Cooperativa não ficasse fechada nem um dia. Para Tristão o legado dela é imensurável e jamais será esquecido, assim como também não será esquecido o também diretor-fundador já falecido, Régis.

Hélio Tristão e Dr. Ivan Cruz tranquilizaram os associados reforçando que a Cooperativa é uma empresa forte, sólida e preparada para continuar realizando o maior sonho de todos: o da casa própria.

Num dos momentos mais marcantes da coletiva Tristão lembrou a atuação dos diretores-fundadores da Cooperativa, José Aprígio, Dra. Marilene, Régis e ele próprio, após revelar que coube a ele a missão de convencer a Dra. Marilene a entrar e fazer parte da diretoria.  

“Naquela época ela trabalhava em um escritório no Pirajuçara, ao lado do antigo depósito Lune, no ano de 1996. O senhor Aprígio, o Régis e eu, precisávamos de uma pessoa com o perfil dela que aceitou o convite e daí passamos a alimentar um ideal e construir uma grande amizade, não tenho palavras para falar sobre a doutora. Ela me chamava de irmão, nós temos laços familiares muito fortes, não deu ainda para mensurar a lacuna que ela deixa entre nós”, lembrou contendo a emoção. 

Também demonstrando sentimento com a perda da amiga diretora Dr. Ivan Cruz, lembrou sua seriedade, a responsabilidade e o carinho com as pessoas que a rodeavam. Ele contou que mesmo lutando bravamente contra a doença que a vitimou, Dra. Marilene ia trabalhar, dava seu melhor e ainda confortava todos ao seu redor.

O coordenador de obras da cooperativa, Josival Soares da Silva, o Val, também destacou suas qualidades e confirmou que a lacuna deixada por ela não será preenchida na vida de todos que a conheciam.

Sobre os alagamentos na BR, Val destacou que ajudou pessoalmente a encontrar a origem do problema, que se deu devido a construção de um galpão que cedeu. Ele lembrou que nos empreendimentos foram construídas barragens para represar a água e garantiu que até agora as comportas não foram abertas porque ainda não está nem na metade da capacidade.

 

 

 

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