Relatório da Secretaria de Educação revela situação precária das escolas municipais de Taboão

Por Prefeitura Municipal de Taboão da Serra | 16/01/2013

Vidros e telhas quebradas, vazamentos, infiltrações, mofo nas paredes e no teto, além de ausência de capinagem. Este foi o panorama encontrado pelo professor João Medeiros de Sá Filho, ao assumir a pasta da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (SEDUC) da Prefeitura de Taboão da Serra. Das 16 escolas de Ensino Municipal Infantil (EMI) apenas quatro estão em bom estado de conservação: EMI Anjinho, Emília, Pelezinho e Saci Pererê. 

No caso das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF) a situação é ainda pior. Das 22 escolas, apenas uma, a EMEF Ayrton Senna, está em condições para receber os alunos. Além da situação estrutural precária, ainda há escassez de produtos de limpeza, papel sulfite e diários de classe.

Com uma dívida que beira os R$ 200 milhões de reais, a Prefeitura de Taboão da Serra se empenha para estruturar as escolas que, em breve, receberão os mais de 29 mil alunos da rede municipal de ensino. Conforme vistoria realizada pelas supervisoras de Ensino da SEDUC, a situação das escolas é alarmante. As paredes da maioria das EMIs precisam ser pintadas, os vidros estão quebrados e boa parte apresentam problemas de umidade. 

Dentre as escolas de ensino infantil, as EMIs Bidu (Jardim Freitas Júnior), Magali (Jardim Suiná) e Maria Cebolinha (Jd. Record Gleba C) apresentam pior estado de conservação. A EMI Bidu está com vazamento nos banheiros, problemas no telhado e de umidade. 20 vidros estão quebrados e a pintura está defasada. Na escolinha Magali algumas paredes estão mofadas, há tomadas soltas e o piso está irregular. Os vidros de duas salas de aula estão quebrados, duas lousas precisam ser trocadas e fechadura do portão está quebrada. Já a EMI Maria Cebolinha apresenta vazamento nos banheiros e bebedouros, tanto do pátio, quanto da administração e a pintura do primeiro andar precisa ser refeita. 

As três Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEB) apresentam problemas de infiltração e de vazamentos. A EMEB Darcy Ribeiro, no Jardim São Judas, além de infiltração, está com calhas entupidas, vidros quebrados e problemas hidráulicos em geral. Também faltam disjuntores e lâmpadas.

A EMEB Jorge Amado, no Jardim Clementino, está com vazamento na cozinha e tanto o parquinho, quanto o fogão da cozinha precisam ser restaurados.  Já a EMEB Asas Brancas apresenta goteiras no refeitório e na sala de informática. 

Quanto as EMEFs, as escolas Armando Andrade, no Parque São Joaquim, Ana Mafalda Barbosa de Carvalho, no Parque Jacarandá, e Anísio Dias dos Reis, na Vila Indiana, são as escolas que estão em piores condições. A EMEF Armando Andrade está com goteiras, infiltração e mofo nos corredores, uma sala não tem piso, alguns sanitários do banheiro feminino estão quebrados e esgoto está entupido.

Na escola Ana Mafalda, além das goteiras no telhado do segundo andar, há vazamento nos banheiros, inclusive alguns estão entupidos e os vidros do refeitório estão quebrados. Assim como na EMEB Darcy Ribeiro, a escola Anísio Dias está com problemas hidráulicos, há vidros quebrados, infiltração em quatro salas, além de que será necessária a manutenção do teto. Já o Centro de Integração e Apoio ao Deficiente Visual e Auditivo (Ciadeva) precisar restaurar o forro da entrada.

A Secretaria de Manutenção já iniciou o trabalho de recuperação das escolas. De acordo com o secretário, Orlindo Domingues, estão sendo feitas simultaneamente, a capinagem dos matos, lavagem das caixas d´água, além de pinturas e pequenos reparos. 

Para o prefeito, Fernando Fernandes, a situação das escolas é lastimável. “É lamentável a situação das nossas escolas. Estamos nos empenhando para receber com dignidade todos os alunos. O trabalho é árduo e os recursos estão escassos” – declarou.

Por Vera Sampaio

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