Mesmo proibidos de circular perueiros de Taboão continuam trabalhando

Por Sandra Pereira | 4/01/2013

Peruas de diferentes linhas  circulam em Taboão da Serra desde o começo de 2013. No apagar das luzes do seu governo o ex-prefeito Evilásio Farias proibiu a circulação de peruas das linhas 3 e 8, últimas que funcionavam na cidade. Os perueiros recorreram à Justiça para continuar trabalhando, mas ainda não obtiveram resposta. Como o prefeito Fernando Fernandes ainda não se pronunciou oficialmente sobre o tema eles aproveitam a lacuna para seguir trabalhando. Na região do Pirajuçara a presença das peruas é constante.

O secretário de Transportes, Rinaldo Tacola, também não agiu a respeito e só deve tomar providencias sobre o tema na próxima semana após tomar posse no cargo oficialmente. Nos últimos dois dias o secretário cuidou somente de assuntos internos da pasta e da formação de sua equipe.

É o prefeito que vai definir os rumos do transporte alternativo em Taboão. Na diplomação Fernando Fernandes disse ao Jornal na Net que não iria se posicionar sobre o transporte alternativo antes de tomar posse. Agora ele terá que decidir entre manter a decisão do ex-prefeito de eliminar a categoria ou reorganizar a atividade na cidade.

Em 2009 Evilásio começou o processo de extinção do transporte alternativo da cidade. Os então perueiros tentaram sem sucesso lutar contra a medida, veículos foram apreendidos, houve confusão, mas a licitação não chegou a ser concluída.

Mesmo clandestinos os perueiros circulam sem medo, param nos pontos, e os cobradores informam o destino aos moradores. Sem saber ou ignorando a proibição das peruas circularem na cidade os passageiros entram nas vans.

Os usuários do transporte público aprovam a circulação das peruas da cidade.  Apesar de criticar a postura de alguns perueiros os moradores entram nos veículos sem protestar. Eles dizem que o mais importante é o transporte público chegar rápido e ter pontualidade.

 “Quando eu estou  no ponto não fico olhando se é ônibus ou perua. Entro no que chegar primeiro. Na verdade não vejo diferença entre ônibus e perua”, disse a estudante Carol Martins.

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