Câmara atende GCM, aprova Orçamento e recusa fundo para instalação de Bombeiros

Por Sandra Pereira | 14/12/2011

Numa sessão predominantemente política com discursos de elogio por todos os lados vereadores de Taboão da Serra aprovaram o projeto que reduz de 192 para 160 horas a carga de trabalho da Guarda Civil Municipal (GCM). O problema nasceu com a aprovação do Estatuto da GCM, quando os vereadores sem perceber, ampliaram o horário de trabalho da guarda. Deu trabalho, mas a categoria se mobilizou e conseguiu reverter o problema.

Mas ainda resta corrigir outras distorções criadas pelo Estatuto como o pagamento da sexta parte e gratificação de nível superior. Todas essas conquistas foram retiradas pelo Estatuto criado pelo governo municipal e aprovado pela Câmara.

Os GCMs conseguiram derrubar a determinação após muita conversa com os vereadores e a prefeitura. A negociação em torno dos demais itens da pauta de reivindicação da categoria deve ser retomada no começo do ano legislativo.
Antes de conseguir reduzir a carga de trabalho os GCMs chegaram a ameaçar cruzar os braços. Eles também sofreram tentativa de retaliação por parte do Comando da GCM.


O movimento da categoria começou pequeno, sofreu retaliação  e cresceu a cada sessão. Depois da aprovação todos os vereadores da Casa fizeram o que mais sabem: política. Foram à tribuna elogiar a Guarda e declarar que os GCMs são patrimônio da cidade.

Orçamento


De tanto fazer política em torno da reducação da carga horária da GCM os vereadores só começaram a deliberar sobre o Orçamento da cidade para 2012 ás 22h14. Trataram do assunto pouco mais de 20 minutos e aprovaram o texto final da Lei que vai reger a administração dos recursos da cidade com várias emendas dos vereadores. O orçamento previsto para a cidade em 2012 é supera R$ 700 milhões.

Corpo de Bombeiros

Como já havia adiantado a reportagem do Jornal na Net, se depender da determinação dos vereadores de Taboão da Serra a cidade não terá uma unidade do Corpo de Bombeiros. Os vereadores não deliberaram sobre a criação do Fundo para a manutenção da corporação na cidade e declararam que a Câmara fez a sua parte aprovando a lei que doa o terreno para a construção da área.

ADIs

Depois da GCM agora são as ADIs que cobram da prefeitura de Taboão da Serra o reenquadramento da categoria. Elas alegam que trabalham como professoras, mas não são reconhecidas como tal. Elas receberam apoio da maioria dos vereadores da cidade.



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