Audiência Pública debate taxa para implantação do Corpo de Bombeiros

Por Assessoria de Imprensa da Câmara de Taboão | 9/12/2011

A Câmara Municipal de Taboão da Serra realizou nesta sexta-feira, dia 9, uma audiência pública para debater a criação da taxa para a implantação do Corpo de Bombeiros na cidade. Apenas as indústrias, comércios e prestadores de serviço irão pagar o novo encargo. 

O projeto será votado na próxima terça-feira, dia 13, na última sessão do ano. Com a aprovação da taxa, que será usada para manter o Corpo de Bombeiros, a corporação irá começar a funcionar em Taboão da Serra ainda neste ano, em um prédio que foi alugado pela Associação das Indústrias.

A audiência foi presidida pelo vereador Ronaldo Onishi, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa de Leis. “Para o município será uma importante conquista, fizemos essa audiência para debater com a sociedade civil, com os industriais e com os comerciantes a melhor forma da implantação da taxa”, disse Onishi.

O vereador Alexandre Depieri cobrou do Capitão Vitorino que tenha uma previsão de arrecadação com a nova taxa. “Não podemos criar essa cobrança sem saber quanto será arrecadada, essa previsão é essencial para que nós possamos votar na próxima terça-feira”.

Segundo o capitão Vitorino, do Corpo de Bombeiros, a estimativa é que a manutenção do serviço na cidade custe algo em torno dos R$ 800 mil anuais. O efetivo na cidade terá 30 bombeiros, uma viatura do Resgate e outra contra incêndio e será custeado integralmente com arrecadação da taxa. 

“A população não irá pagar a taxa, apenas indústrias, comércios e prestadores de serviços”, lembrou o vereador Onishi. Na terça-feira, as comissões de Redação e Justiça, Segurança, e Finanças e Orçamento irão se reunir antes da sessão para dar os pareceres em conjunto.

“Tenho certeza que os empresários da nossa cidade não irão dizer não para o Corpo de Bombeiros, apesar da taxa anual que será cobrada”, vereadora Fausta.

Cobrança

A taxa será cobrada de acordo com o tamanho da área construída do local onde funciona a empresa. Comércios irão pagar 60 centavos por metro quadrado, a indústria irá pagar 50 centavos e os prestadores de serviço, 40 centavos. Um comércio que funciona em um prédio de 100 metros quadrados, por exemplo, irá pagar R$ 60 por ano de taxa do Corpo de Bombeiros.

Participaram da audiência pública os vereadores Ronaldo Onishi, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, Alexandre Depieri, presidente da Comissão de Redação e Justiça, Cido e Wagner Eckstein e Fausta Leite. Alcides Santos, vice-presidente da Associação das Indústrias da Região Sudoeste de São Paulo (Aissp), José Batista, presidente da Associação Comercial e Empresarial e Ronald Perfila, representante da Ciesp, também participaram do encontro. O Capitão William Martins Vitorino e o Coronel Jolan, além de 20 soldados, também prestigiaram a reunião.

Eduardo Toledo  

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