Movimento luta contra o aumento de IPTU em Taboão da Serra

Por Sandra Pereira | 16/12/2009

A polêmica em torno do aumento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) em Taboão da Serra parece está apenas começando. Nesta terça-feira, 15, moradores da cidade liderados pelos empresários Edson Emaq, da Emaq móveis de escritórios e Anúbio Luz, da empresa de segurança Maxxima, estiveram na Câmara Municipal munidos de faixas com frases contrárias ao aumento do IPTU na cidade.  

“Não ao aumento abusivo”, dizia uma faixa grande que ficou exposta durante a maior parte da sessão.

Edson Emaq usou a Tribuna Popular para criticar o aumento. Falou que não há investimentos na cidade capaz de justificar o reajuste do imposto. Além disso, declarou à imprensa que caso os vereadores e a prefeitura não recuem da decisão de aumentar o IPTU vai mobilizar toda a cidade para protestar em frente à prefeitura.

O principal argumento do empresário que lidera o movimento é de que a cidade não recebeu melhorias que justifiquem o aumento do tributo. Os dois querem levar a discussão sobre o tema para as ruas, entidades, Câmara Municipal e a Prefeitura.

No último final de  semana, diversas faixas e adesivos  foram espalhados pela cidade criticando o aumento do IPTU.
A polêmica sobre o assunto começou depois que os vereadores aprovaram sem nenhum debate ou discussão a atualização da Planta Genérica de Valores (PGV) que vai se traduzir em aumento de imposto. A PGV vai atualizar o valor venal dos imóveis e dessa forma irá incidir no reajuste.

“Acho absurdo uma cidade que não recebeu nenhuma melhoria, e, que ainda está sofrendo com enchente sofrer reajuste de IPTU. Qual a justificativa para isso?”, questiona o empresário Anúbio Luz.

Para ele, o aumento, que segundo a própria prefeitura poderá chegar a 60% é uma falta de respeito ao cidadão taboanense que luta para sobreviver e pagar os seus impostos em dia. A indignação dos moradores com o aumento é tão grande que o movimento ganha novos adeptos cada vez mais.

“Como cidadão considero uma verdadeira falta de respeito com o povo taboanense. Não tem justificativa e nem razão para um aumento assim”, reclama Edson Emaq. 

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