Menino de 9 anos é assassinado no Adventista de Embu

Por Sandra Pereira | 29/09/2010

Um garoto de 9 anos foi assassinado dentro do Colégio Adventista em Embu das Artes. Informações iniciais da polícia dão conta de que o crime aconteceu por volta das 11h45. Inicialmente a polícia divulgou a informação de que um garoto de 10 anos, teria atirado e matado Miguel Cestari Ricci dos Santos. A informação não foi confirmada pela escola.

O menino que levou o tiro ainda chegou a ser operado no Hospital Family, em Taboão da Serra, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo a escola o crime aconteceu no horário de saída do turno da manhã. Por telefone os funcionários se negaram a dar maiores informações e disseram que as aulas da tarde foram mantidas.

Os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de bomba na escola, pouco antes das 12h. No endereço, localizaram o menino ferido dentro da sala de aula. Segundo a polícia, ao chegar ao hospital os médicos informaram que o ferimento na barriga da criança tinha sido causado por um tiro.

A assessoria de imprensa do hospital diz que o tiro entrou pelo lado esquerdo do menino e atingiu órgãos vitais. Os médicos chegaram a iniciar uma cirurgia, mas a criança não resistiu. A camiseta do menino tinha muita pólvora, o que pode indicar que o tiro foi dado de uma distância pequena.

Investigadores da polícia civil estiveram no Colégio Adventista, mas não encontraram a arma que teria matado a criança dentro da escola.Até o momento, não se sabe quem foi o autor dos disparos que mataram a criança.

O Colégio Adventista confirmou o caso e divulgou uma nota oficial, declarando que está colaborando com a polícia na investigação. Segue a nota na íntegra:

“Neste momento de dor e de grande perda, a equipe de professores e funcionários de nossa Escola está procurando dar toda atenção e apoio à família da vítima – um menino de 9 anos - do terrível acidente ocorrido perto das 12h, desta quarta-feira.

A escola também está colaborando em todos os sentidos com as autoridades que estão trabalhando no caso. Esperamos que os fatos sejam elucidados o mais rápido possível.”

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