Chuvas de verão maltratam região central de Embu das Artes e provocam estragos

Por Prefeitura da Estância Turística de Embu das Artes | 27/12/2015

Os efeitos do fenômeno El Niño também atingiram Embu das Artes. De acordo com a Defesa Civil do município choveu, no sábado (26/12), o equivalente a 100 milímetros de chuvas, em 1h10. Na semana passada, em 40 minutos, choveu o equivalente a 80 milímetros. Foram registradas 29 ocorrências, sendo a maioria por escorregamento de muros e de terra e quedas de árvores (ainda não contabilizadas). Felizmente, nenhuma vítima foi registrada.

O secretário de Governo Paulo Giannini, o secretário de Obras, Nelson Pedroso, a secretária de Assistência Social, Roberta Santos, a Defesa Civil e funcionários estão nas ruas para fazer a limpeza e contabilizar os estragos e dar assistências às famílias atingidas. Como as águas chegaram à sede da Prefeitura e atingiram a  Praça de Atendimento e as secretarias de Gestão de Pessoas, Finanças, Assuntos Jurídicos e Procon, Controladoria, além dos almoxarifados da Saúde e da Assistência que também ficam na parte térrea do prédio não haverá atendimento ao público nos dias 28, 29 e 30 de dezembro. Durante a semana a Prefeitura trabalhará para restaurar as dependências e documentos atingidos. 

A chuva concentrou-se na região central e Oeste da cidade, mais especificamente em Itatuba. Já sobrecarregados com as chuvas dos meses de novembro e dezembro, intensificadas nos últimos dias, os córregos Ressaca (que passa em frente à sede da Prefeitura) e o córrego Embu-Mirim (que passa próximo ao PS Central, atrás da Padaria Belas Artes e à Aba Motors) não resistiram e transbordaram.

A sede da Prefeitura também foi atingida e todo pátio e Praça de Atendimento ficaram sob a água. “O alagamento da sede da prefeitura aconteceu devido a um conjunto de fatores: cursos d´água com excesso de água das chuvas dos últimos dias, impermeabilização de terrenos próximos e o grande volume de chuva do momento”, explica Paulo Brandão, da Defesa Civil de Embu das Artes. 

De acordo com Paulo Brandão, nenhuma encosta cedeu, “tivemos problemas pontuais, onde acumulou água e um muro cedeu, por exemplo”.

El Niño

A forte intensidade do El Niño, que é o aquecimento das águas superficiais do Pacífico Equatorial, adiantou o início da estação chuvosa na capital paulista, causando precipitação mais frequente e volumosa. O fenômeno muda a direção dos ventos em altitude, provocando aumento das temperaturas. Este cenário deve ser observado nos próximos três meses.

Foram registradas temperaturas mínimas acima da média, apenas com algumas madrugadas um pouco mais frias. A média mensal das temperaturas máximas foi de 26,9°C, o que corresponde a 0,4°C acima do valor médio histórico dos últimos dez anos.


Alagamentos

Na comparação com as cidades da região, os dados revelam que a tromba d´água atingiu fortemente as cidades de Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, onde três pessoas morreram.


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