Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Taboão realiza 1ª audiência pública e debate preconceito
Por Assessoria de Imprensa da Câmara de Taboão | 30/04/2015
O evento deixou claro que Taboão trava uma guerra contra o preconceito que ainda vitimiza mulheres, homossexuais e a população negra. Também enfatizou a necessidade de construção e ampliação das políticas públicas municipais para esses segmentos. Os debates mostraram que enquanto para homossexuais e negros o preconceito é o grande desafio a ser vencido, no caso das mulheres o problema central é a violência doméstica.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos, vereadora Érica Franquini fez uma avaliação positiva da audiência e disse que ela serviu para mostrar a população que a cidade tem Coordenadorias atuantes. “Achei a audiência positiva. Tivemos a oportunidade de conhecer mais sobre as várias coordenadorias que não tem visibilidade, apesar de terem trabalho. O objetivo da audiência pública é divulgar que temos políticas públicas relacionadas a essas coordenadorias”, afirmou.
A vereadora Joyce Silva, vice-presidente da comissão, lembrou ser autora de um projeto para construção de uma Casa Abrigo na cidade, que tramita na Câmara desde 2013. “É um projeto expansivo para dar apoio à mulher vítima de violência”, avisou.
O presidente da Câmara, José Aparecido Alves, o Cido, participou dos trabalhos e elogiou a iniciativa da Comissão que de forma pioneira debateu os temas tratados.
A Coordenadora de Direitos das Mulheres, Sueli Amoedo, apresentou dados sobre a violência doméstica na cidade. “É importante trabalhar com a coordenadoria dentro da Saúde. Taboão tem uma ginecologista especialista em trauma de violência sexual que fica dentro do Centro de Referência da Mulher”, falou, explicando que a maior dificuldade do trabalho da Coordenadoria é garantir abrigo a mulher vítima de agressão. Ela salientou as dificuldades de retirar as mulheres vítimas de violência do convívio com seus companheiros.
Para o coordenador de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR) der Taboão, Antônio Carlos Sousa Santos a cidade evoluiu na questão do negro mas ainda tem desafios a superar. Representando a Diversidade Sexual, o coordenador Márcio Carneiro, pediu a criação de um Conselho da Diversidade Sexual e ampliação das políticas públicas de inclusão para a população de Lésbicas, Transexuais, Gays, Travestis e Bissexuais (LGBT). “Precisamos de políticas públicas contra a violência e criminalização contra a homofobia. A população LGBT precisa de mais visibilidade”, disse.