A equipe de engenharia da Concessionária Autopista Régis Bittencourt avaliou o estudo funcional da alça de saída do Shopping Taboão em direção a Embu das Artes e declarou que o mesmo não atende às normas vigentes. O órgão solicitou mudanças no projeto que foi apresentado pelo Shopping Taboão e discutido durante reunião ocorrida nesta segunda-feira, 24. O shopping assumiu com a Câmara o compromisso de construir a alça até setembro de 2015.
"Quando o projeto executivo for protocolado na Concessionária, será analisado e, se atender à legislação, será encaminhado para a ANTT" , informou a concessionária.
O Shopping enviou uma nota explicativa para imprensa, no qual afirma que o projeto precisará passar por algumas alterações e a segunda versão do estudo, entregue na próxima semana.
"O Shopping Taboão informa que entregou à Arteris o estudo funcional que contempla a geometria da Alça a ser implantada. A concessionária solicitou algumas alterações e o Shopping, em conjunto com o projetistas, estão adequando o projeto, para que seja novamente protocolada a 2ª versão do estudo até a próxima semana", enviada pela assessoria de imprensa.
Para execução de obras em Rodovia Federal, os projetos precisam ser avaliados pela ANTT, que seguem rigorosas normas de padronização que normatizam todas as rodovias federais do Brasil. Nessa fase, o projeto passará por adequações e novamente será protocolado na Agência Nacional de Transportes Terrestres, que cuidadosamente analisará a proposta recebida para a construção da segunda alça de acesso sentido Embu das Artes.
A Autopista Régis Bittencourt apresenta os seguintes esclarecimentos, por meio de nota:
1) A empresa ALIANSCE apresentou à Concessionária, para sua análise e manifestação, estudo funcional da implantação da alça de acesso do Shopping Taboão, que passa sobre a rodovia BR 116, interligando-se com a pista Sul (sentido Curitiba) no km 272;
2) A Concessionária, após análise dos documentos, manifestou-se à empresa ALIANSCE solicitando alterações no estudo funcional apresentado, uma vez que o mesmo promove a redução de capacidade viária na via marginal existente contigua a pista sul, além de não considerar também a questão da desapropriação necessária para manutenção da situação vigente dentro da faixa de domínio da rodovia;
3) Neste ínterim, a Concessionária foi procurada pelas empresas Supermercado ASSAÍ e CINPAL, que solicitam a regularização dos respectivos acessos à rodovia para o exercício das suas atividades, porém, os mesmos interferem diretamente com a saída da referida alça de acesso do Shopping na pista sul da rodovia;
4) Diante da situação instalada – de conflito viário entre a alça e os dois acessos - a Concessionária desde então tem atuado na compatibilização dos interesses dos envolvidos, buscando mitigar prejuízos à rodovia e seus usuários, por meio de tratativas com as partes para encontrar solução viária mais adequada. Para tanto, promoveu em outubro/14, uma reunião com o Shopping e o Supermercado ASSAÍ. Na ocasião, as propostas apresentadas pelas partes não solucionaram o conflito viário local. A Concessionária, por sua vez, solicitou reavaliação da proposta;
5) Nova reunião foi realizada em 24/11/14, desta vez também com a participação da CINPAL, onde foi apresentado novo estudo funcional contemplando solução tanto para o Shopping quanto para os dois acessos do Supermercado ASSAÍ e CINPAL, porém, não houve entendimento entre estas partes quanto à parcela de responsabilidade de cada um na sua implantação.
Por esta razão, a Autopista Regis Bittencourt somente poderá manifestar-se em definitivo a partir do recebimento de projeto executivo que contemple solução compatibilizada entre a alça do Shopping e dos dois acessos do Supermercado ASSAÍ e CINPAL. É importante esclarecer que as reuniões entre Concessionária e os interessados (ALIANSCE, Supermercado ASSAÍ e CINPAL) buscam contribuir na definição conjunta da solução mais adequada, garantindo que o projeto executivo a ser apresentado seja elaborado de acordo com as normas do DNIT e compatibilizado com os acessos das duas grandes empresas, além de atender, principalmente, às necessidades da rodovia, garantindo sua fluidez, o conforto e a segurança viária dos seus usuários.
